Conheça os vencedores da 5ª edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia
Categoria Ciência
Wanderley de Souza
Os trabalhos do professor Wanderley de Souza permitiram desvendar detalhes de várias estruturas celulares e contribuir para o estabelecimento de sua composição química e de sua função nos vários protozoários estudados.
No que se refere ao estudo da organização estrutural de protozoários patogênicos, Wanderley de Souza tem dado uma importante contribuição à introdução de modernas técnicas microscópicas no Brasil. Seu trabalho aborda desde a microscopia confocal á microscopia eletrônica de varredura e de transmissão em alta resolução, incluindo técnicas de criomicroscopia.
O interesse central da carreira do Prof. Wanderley de Souza, portanto, é o estudo de doenças parasitárias, sobretudo aquelas causadas por protozoários intracelulares que causam doenças relevantes como a doença de Chagas, as leishmanioses e a toxoplasmose, bem como protozoários extracelulares que causam doenças como a giardíase humana e a tricomoníase humana e animal.
É graduado em Medicina pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e obteve o doutorado em Biofísica pela UFRJ em 1978. Também realizou estágios de pós-doutoramento em várias instituições: National Institutes of Health; University of Illinois; University of Glasgow; Instituto Politécnico Nacional do México;
Atualmente, é Professor Titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, onde dirige um grupo de pesquisa que conta com cerca de 50 colaboradores.
Categoria Tecnologia
Nivio Ziviani
Um dos pioneiros do ensino de graduação em computação do país, o Professor Nivio Ziviani acumula mais de 51 anos dedicados à ciência, tecnologia e inovação. Engenheiro mecânico e cientista da computação, é Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), membro da Academia Brasileira de Ciências e da Ordem Nacional do Mérito Científico, nas Classes Comendador e Grã-Cruz.
Na UFMG, criou os cursos de graduação e de doutorado em computação, o Laboratório para Tratamento de Informação (LATIN) e o Laboratório de Inteligência Artificial. Foi do LATIN que saíram as cinco empresas de tecnologia cofundadas por Nivio Ziviani e que atraíram investimento, gerando milhares de empregos. Conhecido no setor de tecnologia por ser um dos donos da Akwan Information Technologies, empresa vendida para o Google em 2005, o Professor é uma das figuras mais emblemáticas da inovação no Brasil.
Acadêmico internacionalmente reconhecido e empreendedor de sucesso, investiu a vida na produção e transferência de conhecimento científico e geração de riqueza. Atualmente, se dedica ao uso da Inteligência Artificial na saúde, nas artes e na transformação digital de empresas. É membro do Conselho de Administração das empresas Kunumi Artificial Intelligence, Unidade Embrapii do DCC/UFMG e Falconi Participações e integra os Conselhos Técnico-Científico do Instituto Hercílio Randon e do Laboratório Nacional de Computação Científica.
É também autor da série de livros sobre Projeto de Algoritmos, utilizada por professores e estudantes em praticamente todos os cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação em computação no país. Além disso, é coautor de mais de 200 artigos científicos nas áreas de algoritmos, recuperação de informação e inteligência artificial. Foi responsável pela formação de 70 alunos de pós-graduação, sendo 58 mestres e 12 doutores.
Agora em sua 5ª edição, o Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia se consolida como a maior premiação científica e tecnológica do país, com um grande número de inscrições de todo o Brasil. Conheça os vencedores dos anos anteriores:
Jerson Lima Silva
Com mais de 220 trabalhos publicados, além de patentes e livros, o médico e doutor em Biofísica Jerson Lima Silva trabalha no estudo do papel da estrutura e das mutações de proteínas associadas a enfermidades como Doença de Parkinson, Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, Câncer e, mais recentemente, coronavírus.
É um dos pioneiros em pesquisas que abrem um novo leque de possibilidades de terapias anticâncer, tendo descoberto formas mutantes da p53 que estão presentes em mais de 50% dos tipos de câncer e que sofrem a chamada agregação amiloide, semelhante àquela que ocorre em doenças neurodegenerativas. O câncer associado às mutações na p53 pode causar a morte de mais de meio bilhão de pessoas nas próximas décadas.
Jerson Lima Silva é também Professor no Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, Pesquisador do CNPq, membro das Academias Brasileira de Ciências, Mundial de Ciências (TWAS) e Nacional de Medicina. Recebeu prêmios da Fundação John Simon Guggenheim; Ordem Nacional do Mérito Científico; da TWAS; da Fundação Conrado Wessel; Faz Diferença do O Globo; da American Biophysical Society, entre outros. Atua ainda em atividades de gestão, com destaque para a criação do Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear Jiri Jonas e o INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem (UFRJ), e a Presidência da Faperj.
É amante da literatura e poeta. Após a publicação do livro “Quase poesia” em 2016, agora prepara uma nova obra do gênero.
Marcelo Knobel
Nascido na Argentina e criado no Brasil, o professor Marcelo Knobel tem sido uma voz de destaque na defesa das universidades públicas e da ciência em diversos posicionamentos públicos e artigos de opinião. Foi Reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) de 2017 a 2021.
Na Unicamp, é Professor Titular de Física onde lidera um grupo que desenvolve e estuda novos materiais magnéticos em escala nanométrica, com potencial de aplicações em diversos campos, de gravação magnética a medicina.
Por sua luta para popularizar e desmistificar a ciência, Marcelo Knobel foi agraciado com o Prêmio José Reis de Divulgação Científica (2019). Na Unicamp, foi um dos responsáveis pela criação do Museu de Exploratório de Ciências e atua como pesquisador no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Ele lançou, em 2020, o canal “Espaço Recíproco”, disponível no YouTube e em podcasts. Em 2021, lançou os livros “A Ilusão da Lua: ideias para decifrar o mundo por meio da ciência e combater o negacionismo” (Editora Contexto) e “Reflexões sobre Educação Superior: a Universidade e seu Compromisso com a Sociedade” (Editora Blucher).
É um Eisenhower Fellow (2007), Fellow of the John Simon Guggenheim Memorial Foundation (2009) e Lemann Fellow (2015). É Comendador da Ordem do Mérito Científico (2010). Ocupou diversos cargos de liderança e foi membro de diversos Conselhos nacionais e internacionais. Atualmente, é Membro do Conselho de Governança do Observatório da Magna Charta, membro eleito do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Presidente do Conselho do Instituto Princípia, Coordenador do Samsung Ocean da Unicamp e editor-chefe do Journal of Magnetism and Magnetic Materials (Elsevier).
Vanderlei Salvador Bagnato
E se um feixe de luz pudesse transformar o futuro da humanidade? Essa pergunta tem movido os trabalhos de Vanderlei Bagnato, que há mais de três décadas realiza pesquisas nas áreas de Óptica e Fotônica e contribui significativamente para as aplicações da fotodinâmica e da fototerapia nas áreas da Saúde.
A partir de seus estudos, o físico demonstrou a eficácia da ação fotodinâmica para o controle de infecções, descontaminação de órgãos para transplante e tratamento de doenças como pneumonia, Parkinson e vários tipos de câncer. Essas técnicas foram adotadas por importantes associações brasileiras ligadas à saúde e têm se difundido por mais de 9 países da América Latina.
Antes de suas contribuições para a medicina, Bagnato já havia conquistado notoriedade internacional por suas pesquisas em Física Atômica, sendo um dos pioneiros nos estudos dos átomos frios e da turbulência quântica e o criador do primeiro relógio atômico do Brasil.
Vanderlei Salvador Bagnato é doutor em Física pelo MIT, professor titular da USP e diretor do Instituto de Física de São Carlos. É membro da Academia Brasileira de Ciências, The Academy of Sciences for the Developing World, da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano e da National Academy of Sciences dos EUA.
Júlio César Fernandes de Oliveira
Um dos pioneiros nos estudos da convergência entre a fotônica e a microeletrônica no Brasil, o engenheiro elétrico paraibano Júlio César Fernandes de Oliveira produz, há mais de uma década, soluções tecnológicas para o mercado global de telecomunicações.
Depois de anos trabalhando na Fundação CPqD, enquanto cursava a pós-graduação na Unicamp, Júlio César decidiu aliar seu conhecimento científico à vontade de empreender e, com o apoio de investidores nacionais e internacionais, fundou a sua primeira startup.
Hoje, lidera três empresas de tecnologia que são referência no desenvolvimento de lasers, microchips, circuitos fotônicos e outros dispositivos para a cadeia de módulos ópticos. Seu trabalho abre caminhos para formas cada vez mais eficientes de processar e transmitir informações, com maior velocidade e menor consumo energético.
Júlio César Fernandes é doutor em Engenharia Elétrica pela Unicamp e CEO da Idea! Electronic Systems, grupo que incorpora as empresas PITEC e BrPhotonics, reconhecida como uma das startups mais inovadoras do mundo pelo European Photonics Venture Forum. Possui mais de 22 produtos lançados no mercado e depositou 15 patentes ao longo de sua carreira.
Cesar Gomes Victora
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde coordena o Centro Internacional de Equidade em Saúde. Ocupa também cargos honorários nas Universidades de Harvard, Oxford e Johns Hopkins. Desde a década de 1970, tem atuado nas áreas de saúde materno-infantil, coortes de nascimento, desigualdades em saúde e avaliação de impacto de programas de larga escala. O Prof. Victora é membro da Academia Brasileira de Ciências (2006) e da The World Academy of Sciences (2018), havendo atuado como Presidente da Associação Epidemiológica Internacional de 2011 a 2014. Possui mais de 750 artigos publicados, com um índice H de 95 (mais de 40.000 citações) conforme o Web of Science, instituição que em 2018 e em 2019 o classificou entre os 1% de cientistas mais citados no mundo. Em 2017, recebeu o Prêmio Gairdner de Saúde Global, no Canadá. Atualmente, atua na coordenação da pesquisa EPICOVID-19, que monitora a progressão da pandemia de coronavírus em 133 cidades brasileiras.
Fernando Galembeck
Fernando Galembeck tem uma extensa carreira de professor universitário, na qual sempre fez pesquisa de fronteira em materiais, criando soluções para problemas industriais, econômicos e sociais. Realizou descobertas que geraram atividades de P&D em empresas e produtos industriais, ao mesmo tempo em que atuou como consultor e executor de P&D em indústrias de transformação, de vários setores. Pôde assim perceber importantes lacunas científicas, o que permitiu novas descobertas em paralelo com a criação de novos produtos e processos de fabricação. Atuou em materiais elétricos, borrachas e termoplásticos, tintas e revestimentos, adesivos, tensoativos e hoje desenvolve condutores elétricos de fontes renováveis e nanomateriais coletores de energia ambiental. Número de patentes listadas no Derwent Innovation Index: 36 (algumas têm mais de vinte extensões). Número de produtos introduzidos no mercado: 8. Número de artigos (Web of Science): 286).
Marcelo Viana
É pesquisador titular e diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Especialista na área de Sistemas Dinâmicos, já orientou 39 doutores e 20 mestres. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Matemática e vice-presidente da União Matemática Internacional. Recebeu diversas distinções, como o Grande Prêmio Científico Louis D., da França, e é membro das Academias de Ciências do Brasil, do Chile, de Portugal e do Mundo em Desenvolvimento (TWAS). Organizou o Congresso Internacional de Matemáticos ICM 2018 e escreve semanalmente na Folha de São Paulo.
João Batista Calixto
Graduado em Ciências Biológicas pela UnB e doutor em Farmacologia pela USP. Professor titular de Farmacologia aposentado da UFSC, pesquisador nível 1A do CNPq, membro da Academia Brasileira de Ciências e diretor do Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos. Possui mais de 400 trabalhos publicados internacionalmente, com mais de 56.000 citações via Web of Science, Scopus e Google Scholar. Foi editor em revistas internacionais, orientou 38 dissertações de mestrado, 37 teses de doutorado e 36 estudantes de pós-doutorado. Proferiu mais de 350 palestras pelo mundo, possui 24 patentes no Brasil e no exterior, participou do desenvolvimento de 3 produtos que estão no mercado e de outros que estão em estudos clínicos.
O conhecimento abre portas e transforma vidas, comunidades e o planeta inteiro. Desde 2019, o Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia tem reconhecido o legado de profissionais que, por meio de suas pesquisas e descobertas, abrem caminhos para transformações no Brasil e no mundo.
O Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia se consolidou como uma das maiores premiações do país e chega ao seu quinto ano.
Para pesquisadores que colocaram o Brasil em destaque no cenário científico mundial.
Para profissionais que tenham gerado impactos relevantes ao país no desenvolvimento de aplicações práticas.
R$ 500.000,00 para cada categoria
A apuração do vencedor de cada categoria será realizada por uma comissão julgadora independente, composta por sete membros de notório saber nas áreas do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia. Serão avaliados dois critérios:
Helena B. Nader
Bacharel em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com licenciatura em Biologia pela Universidade de São Paulo, doutorado em Biologia Molecular pela Unifesp, e pós-doutorado na University of Southern California, fellow Fogarty (NIH). É professora titular da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, membro da Academia de Ciências de São Paulo (ACIESP), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências de América Latina (ACAL), da World Academy of Sciences (TWAS). É vice-presidente da ABC e co-presidente da InterAmerican Network of Academies of Sciences (IANAS). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, vice-presidente e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Recebeu vários prêmios e honrarias no país e no exterior, como Prêmio Scopus e Prêmio Almirante Álvaro Alberto (CNPq, Marinha do Brasil e Fundação Conrado Wessel).
Edgar Dutra Zanotto
Professor de Ciência e Engenharia de Materiais e diretor do Centro de Materiais Vítreos na UFSCar. Editor do Journal of Non-Crystalline Solids. Membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Nacional de Engenharia, da Academia Mundial de Ciências e da Academia Mundial de Cerâmica. Fellow da Sociedade Glass Tech, no Reino Unido, e da Sociedade Americana de Cerâmica e Associação Brasileira de Cerâmica. Presidente do Conselho de Curadores do Parque Tecnológico de São Carlos. Membro do Conselho Administrativo do IMPA e do Instituto Serrapilheira.
Luiz Davidovich
Graduado em Física pela PUC-Rio, é doutor em Física pela University of Rochester. Tem experiência nas áreas de Óptica Quântica e Informação Quântica. Atualmente, é professor titular da UFRJ e designado como Fellow da Optical Society of America e da American Physical Society. Além disso, é presidente da Academia Brasileira de Ciências e membro da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e da National Academy of Sciences (USA).
Mario Neto Borges
Engenheiro Eletricista pela PUC Minas, mestre em Acionamentos Elétricos, pela UFMG, e doutor em Inteligência Artificial Aplicada à Educação, pela Universidade de Huddersfield Inglaterra. Foi professor adjunto da PUC Minas, Professor Associado IV aposentado da UFSJ, onde foi chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, Diretor do Centro de Ensino e Reitor. Foi presidente e diretor científico da FAPEMIG. Diretor acadêmico da ABENGE por dois mandatos e presidente do CONFA, também por dois mandatos. Foi o coordenador da Área Internacional do CONFAP e presidente do CNPq.
Alvaro Prata
Professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, pesquisador nível 1A do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências. Foi reitor da UFSC de maio de 2008 a maio de 2012. De 2012 a 2018, integrou o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em que ocupou os cargos de secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e secretário executivo.
Hélio Marcos Machado Graciosa
Engenheiro de Telecomunicações e MSc em Engenharia Elétrica pela PUC/RJ.
Foi diretor de P&D da Telebras, presidente do CPQD e da Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT) e membro do Conselho Superior de Inovação e Competitividade da FIESP. Atualmente, é membro independente do Conselho de Administração da Telebras, diretor da Divisão de Telecomunicações da FIESP, presidente do Conselho Consultivo do Fórum Brasileiro de Internet das Coisa (IoT), fundador e diretor do Instituto iCorps Brasil e sócio emérito da SBrT.
Jorge Almeida Guimarães
Diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII, doutor em Biologia Molecular pela Escola Paulista de Medicina, Unifesp, com pós-doutorado no National Institute of Health (NIH) EUA. Atuou como professor em diversas universidades brasileiras: UFRRJ, UNIFESP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, UNICAMP, UFF, UFRN, UFRJ, UFRGS. Atualmente, é pesquisador sênior do CNPq e Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências.
Abertura para inscrições27/2
Indicações e inscrições De 27/2 a 14/4
Upload dos currículos e textos descritivos De 27/2 a 12/5
Prazo de julgamento De 29/5 a 28/7
Comunicação aos vencedores 11/8
Pagamento aos vencedores 31/8
Cerimônia de premiação A definir
Promovido pela CBMM, o Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia reconhece o legado de profissionais que se dedicam à produção científica e tecnológica brasileira. Poderão concorrer profissionais que tenham desenvolvido produtos, processos, metodologias e/ou serviços inovadores nas áreas de Ciências da Computação, Ciências da Terra, Ciências da Vida, Engenharias, Física, Matemática e Química.
O Prêmio é composto por duas categorias:
Prêmio CBMM de Ciência – poderão participar desta categoria os candidatos ou grupos de candidatos que tenham desenvolvido obras científicas nas áreas de conhecimento especificados no item I acima, de reconhecido valor para o desenvolvimento científico e de impacto para a colocação do Brasil em destaque no cenário mundial da ciência.
Prêmio CBMM de Tecnologia – poderão participar desta categoria os candidatos ou grupo de candidatos que tenham contribuído para a pesquisa ou o desenvolvimento de processos, produtos ou metodologias, em áreas aplicadas, e que tenham produzido impacto econômico, ambiental ou social relevante para o desenvolvimento do Brasil.
Qualquer universidade, instituto de pesquisa ou empresa com foco em desenvolvimento tecnológico poderá indicar candidatos, mas as inscrições e a submissão de documentação devem ser realizadas pelos próprios candidatos indicados. Poderão ser indicadas até cinco (5) candidaturas de uma mesma instituição em cada uma das categorias, totalizando dez (10) indicações por instituição.
O Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia reconhece os esforços e o comprometimento dos profissionais em prol de uma sociedade mais equilibrada e sustentável. O vencedor de cada categoria será contemplado com um prêmio no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
Sim. Você pode fazer sua autoinscrição clicando aqui.
As indicações e inscrições devem ser feitas de 1° de fevereiro a 18 de março. Depois, os candidatos têm até 15 de abril para atualizar os textos e fazer o upload de seus respectivos currículos no site.
A participação é totalmente gratuita e não exige taxa de inscrição ou qualquer outra forma de pagamento.
A comissão julgadora independente fará a análise das inscrições entre os dias 2 de maio e 7 de julho, e os resultados serão divulgados no dia 15 de julho. Os ganhadores receberão os prêmios até 29 de julho. O evento de premiação acontecerá no mês de agosto.
A gestão do concurso será conduzida por um comitê executivo composto por membros da CBMM, que será responsável por coordenar o processo e submeter as candidaturas a uma comissão julgadora. Previamente à apuração dos vencedores, entre 2 de maio de 2022 e 7 de julho de 2022, será realizada a fase de “enquadramento” dos participantes, na qual as candidaturas serão verificadas pelos membros do comitê executivo, que utilizará os critérios adiante definidos para admitir (e manter o participante no concurso) ou rejeitar (e, consequentemente, desclassificar) os candidatos. São os critérios dessa fase: (i) adequação das candidaturas ao regulamento e à proposta das categorias; e (ii) autoria (relação de origem entre autores e pesquisas, constatação se o inscrito é realmente autor das contribuições submetidas). Somente as candidaturas enquadradas pelo comitê executivo continuarão participando do concurso.
O concurso contemplará dois (2) vencedores, sendo um (1) em cada categoria. A apuração será realizada por uma comissão julgadora composta por até sete (7) membros de notório saber nas áreas do concurso. Os componentes desse grupo são divulgados no site. A comissão julgadora utilizará os seguintes critérios para a definição dos vencedores: (i) originalidade e criatividade; e (ii) contribuição e impacto para a ciência ou desenvolvimento e inovação. A decisão da comissão julgadora é soberana, inquestionável e irrecorrível.
Os candidatos vencedores serão contatados por meio do e-mail ou telefone informados no momento da inscrição até o dia 15 de julho de 2022. A divulgação do resultado ao público em geral ocorrerá em até 10 (dez) dias contados do dia da comunicação aos vencedores.
O prêmio constitui-se em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para cada vencedor das categorias.
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